Após o Supremo Tribunal Federal (STF)
Ao final do julgamento da ação penal, na noite de quinta-feira (11), o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, determinou que após o trânsito em julgado da condenação – ou seja, quando não couber mais recursos – o Superior Tribunal Militar (STM) seja comunicado da decisão da 1ª Turma do STF para adoção das providências cabíveis no âmbito militar.
Para que isso ocorra, o Ministério Público Militar precisa acionar o STM, que se considerar ao final que os oficiais condenados são indignos para seus cargos, determinará a perda de posto e patente – ou seja, a expulsão da respectiva Força.
Um dos afetados pela regra é o próprio Bolsonaro, capitão reformado do Exército,
- general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI),
condenado a 21 anos de prisão ; - almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha,
condenado a 24 anos de prisão ; - general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa,
condenado a 19 anos de prisão ; - general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, além de ex-candidato a vice de Bolsonaro em 2022,
condenado a 26 anos de prisão .
O único a escapar de uma punição pelas Forças Armadas, é o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens de Bolsonaro. Por ter fechado um acordo de delação premiada, o militar foi