O governador Romeu Zema (Novo) classificou como um ‘abuso de poder’ a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) de
“O Tribunal de Contas do Estado de Minas está contra o seu direito de escolher onde seu filho vai estudar. Ontem, a decisão do TCE foi um banho de água fria na democracia que, parece que lá é só da boca para fora. Os conselheiros decidiram que o Governo de Minas não pode fazer uma simples consulta aos pais, aos alunos e aos professores sobre a transformação de algumas das nossas escolas cívico-militares e ainda decidiram que temos de fechar as atuais escolas cívico-militares que operam e já provaram que são boas. Com todo o respeito que tenho ao TCE de Minas, tenho de dizer que essa decisão é um abuso de poder, para dizer o mínimo”, afirmou.
É um absurdo a suspensão do Tribunal de Contas de Minas às Escolas Cívico-Militares.
— Romeu Zema (@RomeuZema) December 19, 2025
Como governador, me comprometo a recorrer até a última instância para que as famílias mineiras sejam ouvidas e possam escolher o futuro de seus filhos. pic.twitter.com/DZ4K6lfeaj
Na quarta-feira (17), o pleno do TCE manteve a decisão de paralisar a Política Educacional Gestão Compartilhada: Escolas Cívico-Militares”, iniciada pela gestão de Zema. A medida impede a expansão do programa e determina a interrupção do modelo nas nove unidades que já adotavam a militarização do ensino.
Adonias Monteiro, conselheiro relator do projeto, afirmou que não há uma lei que respalde a implementação do programa com a devida previsão orçamentária. O tribunal também contestou a convocação de militares da reserva para atuar no cago de supervisores e monitores nas escolas.
Em agosto,
Antes disso, em julho, o Governo de Minas já havia decidido suspender o processo de assembleias escolares de consulta à comunidade escolar sobre a adesão ao modelo. À época, a gestão de Zema alegou que o processo de votação era concomitante ao período de férias, o que atrapalhava a adesão ao pleito.
As consultas geraram polêmica na comunidade escolar e no meio político. Em julho, o Estadual Central, tradicional colégio no Centro de Belo Horizonte, rejeitou a possibilidade de adesão ao modelo cívico-militar com