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STF condena Mauro Cid a dois anos de prisão no julgamento sobre tentativa de golpe

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro teve pena reduzida por acordo de delação premiada

O tenente-coronel Mauro Cid

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta quinta-feira (11), Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, a dois anos de prisão em regime aberto no julgamento sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A pena foi sugerida pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, que considerou os benefícios previstos no acordo de delação premiada firmado por Cid. Pelo acordo, a punição não poderia ultrapassar dois anos.

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Segundo Moraes, a colaboração do militar foi importante para a investigação e não houve mentira ou contradição nas informações prestadas por ele.

O entendimento do relator em relação a pena de Cid foi seguido integralmente por todos os ministros da Primeira Turma.

Cid foi condenado por maioria de votos por cinco crimes:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e ameaça grave;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Apenas o ministro Luiz Fux divergiu parcialmente e votou para condenar Cid apenas pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023.
Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.
Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.
Jornalista pela UFMG, Lucas Negrisoli é editor de política. Tem experiência em coberturas de política, economia, tecnologia e trends. Tem passagens como repórter pelo jornal O Tempo e como editor pelo portal BHAZ. Foi agraciado com o prêmio CDL/BH em 2024.