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Nikolas diz que sanção dos EUA a Moraes é ‘marco contra abuso de autoridade no Brasil’

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, foi alvo da Lei Magnitsky, aplicada pelo governo de Donald Trump nesta quarta-feira (30)

Nikolas Ferreira (PL), deputado federal por Minas Gerais.

O deputado federal e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Nikolas Ferreira (PL), afirmou que a aplicação da Lei Magnitsky, por parte dos Estados Unidos, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, representa “um marco na denúncia internacional contra o abuso de autoridade no Brasil”.

Em uma publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (30), o deputado declarou que a direita está “vendo os primeiros frutos”, citando nomes como o do influenciador Olavo de Carvalho, do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e do youtuber Paulo Figueiredo Filho. “Nosso foco permanece: anistia ampla aos presos políticos do 8 de janeiro, aprovação da PEC 333 e o impeachment de Alexandre de Moraes”, escreveu.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), citada pelo parlamentar, propõe acabar com o foro privilegiado.

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Sanções da Casa Branca

O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, aplicou a Lei Magnitsky contra Moraes nesta terça-feira. O nome do ministro consta no sistema do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, responsável por administrar e aplicar programas de sanções, e também no site do Departamento do Tesouro.

A lei, prevista na legislação dos Estados Unidos, tem como objetivo punir autoridades internacionais acusadas de corrupção ou de graves violações dos direitos humanos.

O texto foi aprovado durante o governo de Barack Obama, em 2012, e prevê medidas como, por exemplo, o bloqueio de contas bancárias e bens em território estadunidense, além de proibir a entrada no país.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.