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Bolsonaro chegou a dizer que gostaria de ver o ex-ministro da Economia,
De acordo com Bolsonaro, o presidente do nacional do PL, Valdemar Costa Neto, deu a ele a responsabilidade de escolher os candidatos do partido que vão concorrer ao Senado. “Enquanto eu podia falar com o Waldemar, ele é uma pessoa que tem palavra. Tem seus problemas, mas ninguém pode negar a palavra dele. Ele falou que quem vai organizar o Senado para o ano que vem sou eu. São 54 vagas, duas por Estado, uma no DF, que eu vou decidir estes nomes”, disse.
Desde fevereiro de 2024, o ex-presidente e Valdemar Costa Neto estão proibidos de ter contato por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A decisão foi tomada no âmbito da operação “Tempus Veritatis”, que investigava a tentativa de golpe de Estado.
Nikolas de olho no Senado
Embora não tenha sido citado por Bolsonaro,
‘Não deixa a fama subir à cabeça’
Em outro trecho da entrevista, Bolsonaro falou especificamente sobre Nikolas. Na avaliação dele, o mineiro “se empolgou” com a possibilidade de a PEC ser aprovada, o que, na avaliação do ex-presidente, não deve acontecer. “Tem certas coisas que é idade. O cara para ser presidente ou senador com 30 anos (...) acho muito pouco essa idade. Acredito que o Senado não aprovaria uma PEC dessas, teria mais concorrência (para 2026). Conversei com ele (Nikolas) sobre isso: ‘não deixa a fama subir à cabeça’. Ele tem a cabeça no lugar”, concluiu o ex-presidente.
Apesar de também já ter sinalizado a possibilidade de disputar a Presidência, Nikolas reiterou, diversas vezes, a vontade de que Bolsonaro concorra ao cargo em 2026. “Não, eu não disputo a Presidência da República. Isso fica a cargo de pessoas muito mais experientes, pessoas que já passaram pela vida pública por uma longa data, como, por exemplo, Bolsonaro”, disse em entrevista à Itatiaia.
Bolsonaro inelegível
Por decisão de dois julgamentos em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou
Foram cinco votos a favor a apenas dois contrários. O TSE entendeu que Bolsonaro, enquanto presidente, usou do cargo para promover uma reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada.
Durante o evento, Bolsonaro fez afirmações, sem provas, sobre o sistema eleitoral brasileiro. A defesa do ex-presidente recorreu e o caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
No mesmo ano, outra ação levou à
A condenação, também por oito anos, se deve porque a Corte Eleitoral considerou que houve abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência.
Os advogados de Bolsonaro também recorreram e o então presidente do TSE, Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido para que o caso seguisse para o STF. A defesa recorreu novamente, mas ainda não há uma definição do tribunal eleitoral.