O Secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Luiz Cláudio Gomes, voltou a citar a situação fiscal delicada no estado para negar a recomposição da perda salarial para as forças de segurança. O tema foi discutido em uma audiência pública nesta segunda-feira (13) na Assembleia Legislativa (ALMG).
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Na audiência, Luiz Cláudio afirmou que Minas Gerais vem tentando se recuperar de um período financeiro difícil que
Para o secretário, as normas atuais que o estado precisa seguir dentro do
“Não tem como manter uma política financeira de qualquer ordem ou política de valorização do funcionalismo com problemas financeiros porque não há dinheiro”, cravou.
Deputado cita defasagem
Presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PL) rebateu as declarações do Secretário de Fazenda e afirmou que a recomposição anual das
O deputado ainda disse que, atualmente, a categoria está com defasagem salarial de 44,79%, correspondente à soma das perdas inflacionárias do funcionalismo - o IPCA do período foi de 74,89%, enquanto os servidores da segurança tiveram reajuste de 30,1%.
Na audiência, Luiz Cláudio ainda foi questionado sobre uma propaganda do governo Zema que afirma que o estado está operando, atualmente, com gastos abaixo do limite máximo de 49% definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para gastos com pessoal do Poder Executivo. O secretário afirmou que, atualmente, o gasto está em 48,53%, ou seja, próximo ao que determina a LRF.
“A valorização do servidor público ainda depende da situação financeira, o Estado tem feito na medida do possível seus reajustes, ainda existe uma defasagem, mas está-se procurando recompor”, disse.
‘Policiais estão adoecendo’
Presentes na audiência, representantes dos servidores da segurança pública criticaram o governo Zema e disseram que são as forças de segurança que mantêm os
Wemerson também se queixou da falta de diálogo e disse que o governador nunca os recebeu para negociar. “Os policiais estão adoecendo com a falta de valorização, com o excesso de trabalho e com a falta de pessoal. Nossos policiais estão morrendo, estão tirando suas vidas”, disse.
O representante do Sindicato também atribuiu o