A prefeita Marília Campos (PT), de Contagem, espera que o diálogo entre os municípios, governo de Minas e a concessionária responsável pela obra do Rodoanel Metropolitano seja retomado para destravar a construção da nova via.
Na semana passada,
Marília avaliou que a obra será importante para a mobilidade na Região Metropolitana, mas ressaltou que a definição do traçado e os impactos causados em comunidades precisam ser discutidas. Segundo a prefeita, desde a decisão judicial, não houve novas conversas com o governo de MG sobre o tema.
“Essa pauta não foi discutida. Ela foi discutida no processo de audiência. A prefeitura de Contagem se manifestou favorável ao Rodoanel, uma alternativa viária para o tráfego pesado. A divergência que existe é no traçado. Não podemos permitir que o traçado do Rodoanel leve para dentro de Contagem o tráfego pesado e mais um sistema viário. Por isso apresentamos um traçado alternativo ao governo do estado. Aguardamos esse diálogo”, afirmou Marília.
Na manhã desta terça-feira (14), a prefeita visitou as obras na estação Novo Eldorado, do Metrô de BH. A nova estação deve entrar em funcionamento no início de 2026.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) informou que “está aberta ao diálogo e totalmente disponível para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários sobre o projeto do Rodoanel Metropolitano, com todos as entidades, grupos e pessoas interessadas no tema”.
“O traçado do empreendimento é um dos elementos integrantes dos estudos apresentados pela empresa responsável pelo projeto no processo de licença, ainda em andamento”, diz a Seinfra.
‘Tentativa de sabotagem’, diz Zema
Após a decisão judicial que suspendeu a licença do Rodoanel,
“quem acompanha o trânsito na região metropolitana de bh sabe que vivemos um caos. principalmente no anel viário. o rodoanel vem para resolver esse problema. vai tirar milhares de caminhões e veículos pesados que transitam no anel”, disse Zema.
“Está havendo uma sabotagem ao rodoanel metropolitano e quem paga a conta são os quase 5 milhões que moram na região metropolitana de bh, que vão continuar convivendo com poluição, congestionamentos, acidentes e mais mortes”, concluiu o governador.