Deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) repercutem o voto da ministra
Enquanto apoiadores de Bolsonaro afirmam que o julgamento é político, parlamentares do bloco oposto consideram o ato um momento histórico importante.
Em contato com a Itatiaia, o deputado estadual
“E só realmente lamentar que ministros da Suprema Corte estão dispostos a rasgar a nossa Constituição, cuspir no nosso ordenamento jurídico apenas para perseguir um adversário político”, finalizou.
‘Momento importante’ e ‘grandeza’
Do outro lado, a deputada estadual
Para a deputada, é simbólico para a democracia brasileira que o voto que formou a maioria pela condenação na Primeira Turma da Suprema Corte tenha sido de uma mulher — a ministra Cármen Lúcia — “sendo as mulheres o grupo que foi mais achincalhado e tratado como lixo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro”, segundo Lohanna.
Maioria pela condenação
O voto de Cármen Lúcia confirmou a maioria pela condenação de Jair Bolsonaro (PL) mais sete réus por organização criminosa. A ministra acompanhou o relator da ação, Alexandre de Moraes, e o magistrado Flávio Dino no voto proferido nesta quinta-feira (11).
O único a divergir foi o ministro Luiz Fux, que considerou que todos os oito réus são inocentes do crime durante a leitura do voto na quarta-feira (11).
Quem são os réus?
- Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
- Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro e candidato a vice na chapa derrotada.
Após a conclusão do voto de Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, os magistrados ainda irão discutir a dosimetria, que é o tamanho das penas. A discussão deve levar em conta o grau de importância da participação de cada réu nos fatos criminosos.