O advogado José Luis de Oliveira Lima, representando o general e ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL),
Em
O trecho foi lido pela defesa de Braga Netto, afirmando que o acordo de colaboração de Cid é repleto de “vícios”. “Sou um defensor da delação premiada. Acho que é um exercício do direito de defesa. É fundamental, mas ele tem que ser coerente”, disse o advogado.
Confira os áudios:
Para a
Braga Netto foi preso preventivamente em dezembro de 2024, após a Polícia Federal apontar que ele estaria tentando interferir nas investigações da suposta trama golpista, acessando conteúdos sigilosos da
O ex-ministro e o ex-presidente são apontados como membros do chamado “núcleo crucial” da trama golpista. Ao todo, oito réus são acusados de integrar a “principal” equipe que arquitetou o suposto golpe:
- Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
- Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo Bolsonaro;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro;
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro;
- Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro;
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo Bolsonaro, candidato à vice-presidência em 2022.
Na Suprema Corte, Bolsonaro e aliados respondem por cinco crimes, sendo eles:
- Organização criminosa armada;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça;
- Deterioração de patrimônio tombado.