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PL mantém indefinição sobre disputa ao Senado em Minas e concentra foco na anistia

Conforme apurado pela Itatiaia, apesar das várias opções, a decisão sobre a candidatura deve ficar em segundo plano para a legenda

Faltando exatamente um ano para o primeiro turno da eleição de 2026, o Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda não “bateu o martelo” sobre a disputa ao Senado Federal por Minas Gerais.

Conforme apurado pela Itatiaia, o principal partido de oposição ao presidente Lula (PT) tem um leque variado de opções para a vaga, mas a decisão deve ficar em segundo plano.

Nos bastidores, o diretório nacional do PL mantém como foco a negociação do Projeto de Lei da Anistia para condenados por atos antidemocráticos, incluindo os crimes de 8 de janeiro de 2023 — que, se aprovado, pode beneficiar o próprio ex-presidente.

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O texto, em tramitação na Câmara dos Deputados, em Brasília, teve o regime de urgência aprovado no dia 17 de setembro. Isso significa que poderá ser votado diretamente em plenário, sem passar pelas comissões, como ocorre com a maioria das propostas.

Na última quarta-feira (1º), o deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL) recebeu um aceno público do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que o chamou de “meu senador” nas redes sociais.

Internamente, o gesto do filho do ex-presidente, no entanto, não é visto como definição ou favoritismo, uma vez que outros nomes seguem cotados: o presidente do PL em Minas, Domingos Sávio; o deputado federal Eros Biondini; o próprio Caporezzo; o influenciador Marco Antônio Costa, conhecido como “ Superman da Jovem Pan”; e o vereador de Belo Horizonte, Vile (PL).

Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.