Apesar da estratégia da oposição de
A Proposta de Emenda à Constituição,
Uma reunião ordinária do Comitê Gestor do Propag (CGPropag) realizada nesta quarta-feira (15) teve como um dos assuntos principais a Companhia de Saneamento de Minas Gerais. Lá, integrantes do governo Zema reforçaram a prioridade do executivo na venda da Copasa, usando o entendimento de que a estatal será privatizada, e não federalizada. Por isso, a prorrogação do prazo de adesão e para envio de laudos ao BNDES, prevista na medida federal, vale para os estados que pretendem transferir ativos à União como forma de amortizar parte da dívida — o que não é o caso da Companhia.
Na prática, isso significa que o governo mantém a estratégia de vender a estatal de saneamento e usar os recursos arrecadados para cumprir exigências do Propag, entre elas os investimentos mínimos em educação e infraestrutura, equivalentes a 1% do estoque da dívida por ano.
Esse investimento obrigatório é um dos fatores que ainda impedem a adesão imediata ao programa, já que o Estado precisaria desembolsar o valor antes mesmo de receber os benefícios da renegociação.
Eleição à vista
O calendário eleitoral de 2026 é outro elemento levado em conta pela gestão. A avaliação interna é que a privatização precisa ocorrer ainda neste ano, antes da intensificação do debate político no próximo ciclo eleitoral.
A reunião contou com a presença do vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), e nomes como o do secretário de estado de fazenda, Luiz Cláudio Gomes, do secretário adjunto de Planejamento e Gestão, Rodrigo Ferreira Matias, entre outros representantes de secretarias e assessorias do governo.
Enquanto isso, na Assembleia Legislativa, a PEC 24, que retira a exigência de referendo popular para autorizar a privatização de estatais, segue pronta para ser votada em primeiro turno. A oposição mantém a estratégia de