O ministro do
“Mesmo sem ocupar cargo com prerrogativa de foro, o réu
A argumentação do ministro é de que os réus do núcleo da pretensa tentativa de golpe de Estado não ocupam mais seus cargos e, portanto, o caso não deveria estar sendo julgado inicialmente pelo STF.
No caso de se manter o julgamento no Supremo, Fux afirma que o caso deveria ser apreciado no plenário pelos 11 ministros e não apenas pela primeira turma, como ocorre.
Como argumentação, ele recordou Aécio Lúcio Costa Pereira, o primeiro condenado pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. O ex-funcionário da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) foi julgado pelo plenário do STF.
Fux é a
Na sessão de terça-feira (9), o relator do caso,
Além de Bolsonaro, apontado por Moraes como o líder do núcleo, os magistrados apontaram culpa de Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência); Almir Garnier, almirante e ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional); Mauro Cid, ex-ajudante de ordens; Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; e Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022.