A dívida de Minas Gerais com a União pode chegar a R$ 177,5 bilhões em 2026 no cenário atual de adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), proposto pelo governo federal. O cálculo é do Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação de Minas Gerais (Sinfazfisco-MG) e leva em conta dados do Anexo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano.
De acordo com o sindicato, caso Minas tivesse aderido ao programa no início de 2025, o valor estimado do endividamento no ano que vem seria de R$ 169 bilhões — ou seja, R$ 8,5 bilhões a menos.
O cálculo tem como base comparações entre os modelos de renegociação de dívidas com a União. Atualmente, Minas Gerais está sob as regras do
O Propag prevê o abatimento integral de juros da dívida e a
Propag na ALMG
Veja o assunto dos projetos:
- Autoriza o Estado a sair do Regime de Recuperação Fiscal (RRF);
- Autoriza Minas a iniciar a tratativa com o governo federal;
- Autoriza a cessão onerosa de direitos originados de créditos tributários;
- Autoriza o Estado a transferir para a União os créditos oriundos da compensação financeira entre o Regime Próprio de Previdência Social e o Regime Geral de Previdência Social;
- Federalização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas (Codemig);
- Transferência de imóveis de Minas para a União;
O vice-governador Mateus Simões (Novo) afirmou que quatro empresas estão na lista de ativos que podem ser entregues para controle da União: Cemig, Copasa, Codemig e Codemge (consideradas um único ativo) e Empresa Mineira de Comunicação (EMC).
Com base em números projetados pelo próprio governo de Minas, os ativos do estado —