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A informação foi anunciada pelo presidente da Assembleia, deputado Tadeu Martins Leite (MDB), após sessão extraordinária desta quarta-feira (21).
De acordo com ele, no total, são quatorze projetos que tratam da dívida do estado com a União. Sete deles começam a tramitar na ALMG a partir da semana que vem.
Veja o assunto dos projetos:
- Autoriza o Estado a sair do
Regime de Recuperação Fiscal (RRF); - Autoriza Minas a iniciar a tratativa com o governo federal;
- Autoriza a cessão onerosa de direitos originados de créditos tributários;
- Autoriza o Estado a transferir para a União os créditos oriundos da compensação financeira entre o Regime Próprio de Previdência Social e o Regime Geral de Previdência Social;
Federalização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas (Codemig);- Transferência de imóveis de Minas para a União;
Este último, no entanto, de acordo com o parlamentar, ainda está com sinal de “alerta” porque o governo de Minas ainda não teria encaminhado para a Assembleia a lista de quais imóveis — e seus respectivos valores — seriam transferidos para a União. “Vamos aguardar por parte do governo do Estado essas informações para darmos sequência a essa discussão”, disse.
Projetos que envolvem o futuro de estatais como as companhias de água e energia — a
O presidente voltou a defender que o Propag representa um avanço significativo quando comparado com o RRF. “O Propag é infinitamente melhor do que o regime, até porque, independente do percentual que você der de entrada, Minas Gerais está ficando livre dos juros. Estive nesta semana em Goiás, que já aderiu, aprovou o projeto de autorização, saindo do RRF. No Rio de Janeiro a Assembleia também está fazendo isso. Acho que está claro para todos que o Propag é, obviamente, o melhor para os serviços públicos”, concluiu.
O
Ele também acredita que a tramitação da federalização da Codemig irá pautar os próximos passos para outras estatais. A expectativa da oposição é que, talvez, a dívida do estado seja “resolvida” sem que o Estado renuncie outras empresas públicas, como a Cemig e a Copasa. “Já começamos essa tratativa do Ministério da Fazenda mostrando o quão é importante a Codemig para o nosso estado, o quanto ela é valiosa e o quanto ela pode significar de benefício também para a União”, disse.