A votação do
A obstrução é uma estratégia prevista no Regimento Interno da ALMG, que permite aos parlamentares utilizar recursos para adiar votações.
O projeto em questão, de autoria do
Com a obstrução, a votação foi adiada e voltará à pauta na reunião desta quarta-feira (21).
Vice-líder do bloco de oposição da Assembleia, o deputado Lucas Lasmar (Rede) justificou a obstrução alegando que o governo tem tratado a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) de forma ‘irresponsável e criminosa’.
“Nós vamos lutar para que o projeto não ande dentro da Casa, principalmente nas comissões, para que a gente seja ouvido de que a forma como o governo está tratando a Fhemig é irresponsável e criminosa. Estão sucateando e, agora, querem privatizar para eliminar a necessidade de licitações com pregão eletrônico, contratações através de concurso público. Então, a gente pede, realmente, que o governo reavalie essa decisão, porque a parte assistencial está sendo altamente impactada. É só ir no corredor do (hospital) João XXIII, ver que os leitos que estão sobrecarregando o João XXIII são os que estão faltando, devido ao fechamento do Hospital Maria Amélia Lins”, disse Lasmar.
Presidente da Comissão de Saúde, o deputado governista Arlen Santiago (Avante) defendeu o projeto do governo Zema. “Estamos vendo que a questão dos hospitais da Fhemig é extremamente engessada, difícil. Precisa aumentar leitos, precisa de, às vezes, fazer uma contratação rápida e você não tem essa mobilidade que outros hospitais, como os filantrópicos, têm”, afirmou Santiago.