O governador Romeu Zema (Novo) se encontrou com representantes da concessionária vencedora da licitação da BR-381, conhecida como Rodovia da Morte, e que será responsável pelo trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares.
Na mensagem, publicada nas redes sociais, o governador diz que o estado está à disposição para “agilizar as obras e garantir que avance sem atrasos”.
Zema ainda disse que acompanhará e irá cobrar a duplicação que ele afirma ter sido “prometida por décadas e nunca saiu do papel”.
Me reuni hoje com a concessionária que vai assumir a BR-381 e coloquei o Governo de Minas à disposição pra agilizar as obras e garantir que avance sem atrasos. Essa duplicação foi prometida por décadas e nunca saiu do papel. Acompanharei de perto e seguirei cobrando! pic.twitter.com/0HXdQ4ymn8
— Romeu Zema (@RomeuZema) February 6, 2025
‘Nova 381'
Nesta quinta-feira (6), acontece em Belo Oriente, região do Rio Doce, o evento que dá a largada nas obras de duplicação da BR-381.
O presidente Lula (PT), embora não esteja presente, foi representado por ministros, como Renan Filho (MDB), do Transporte.
O senador Carlos Viana (Podemos), e os deputados Rogério Correia (PT), vice-líder de governo na Câmara, Leonardo Monteiro (PT) e Reginaldo Lopes (PT) também estão presentes.
Após diversas trocas de farpas com o governo federal, o governador Zema compareceu à cerimônia, que começou por volta das 15h.
No dia 22 de janeiro, durante um evento que celebrava a assinatura do contrato de concessão da BR-381, no Palácio do Planalto, em Brasília, o ministro Renan Filho criticou a ausência de Zema. De acordo com ele, o gesto “apequenava” o cargo.
Como resposta, Zema disse que só iria cumprimentar o governo federal quando as obras “saíssem do papel”. Na época, ele chegou a dizer que “discurso é muito fácil de fazer, mas resultado é outra história”.
A concessão da parte entre BH e Governador Valadares prevê duplicação, recuperação e correção de problemas de segurança e sinalização, implantação de faixas adicionais, pagamento automático de pedágio por meio de TAGs e prestação de serviço de socorro ao usuário.
O contrato tem duração de 30 anos e o investimento é da ordem de R$ 9,34 bilhões.