O
governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a rebater as
críticas feitas pelo ministro do Transporte, Renan Filho (MDB), durante a assinatura do contrato de concessão da BR-381, em Brasília.
Em uma agenda em Guaxupé, Zema afirmou que quando a obra da rodovia “sair do papel” ele irá cumprimentar os integrantes do governo federal, incluindo o
presidente Lula (PT), pessoalmente. “Eu gosto de ver resultado. Discurso é muito fácil de fazer, mas resultado é outra história”, declarou para a imprensa.
Em evento, que contou com a
presença do prefeito em exercício de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), o ministro lamentou a ausência do governador e disse que o gesto “apequena” o gestor. “Nunca um governo deu tanta atenção a Minas Gerais quanto o senhor [Lula] está dando agora”, declarou.
Ele ainda chegou a dizer que a cobrança feita por Zema é mais “política e menos pela obra”. Nas redes sociais, o governador rebateu dizendo que
não perde tempo com eventos “burocráticos”.
Pagamento da dívida de Minas com a União
Desde que o presidente
Lula sancionou, com vetos, o Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados com a União (Propag), o governo Zema tem feito críticas ao Executivo.
Hoje, quando perguntado, o governador voltou a afirmar que houve uma “piora” do projeto. “O Regime de Recuperação Fiscal (RRF) anterior tinha condições melhores. Os estados que têm dívidas grandes são os que mais exportam no Brasil: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Quem está desse lado sabe que a conta não fecha, então talvez é uma falta de conexão com a realidade”.
Zema chegou a dizer que o estado não iria aderir ao projeto caso os vetos de Lula não fossem derrubados, mas o
vice-governador, Mateus Simões (Novo), recuou e disse que a entrada de Minas Gerais está apenas postergada para 2026.
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