O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu aprovar a cassação, por 15 votos a 1, do mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Ele é
O parlamentar é acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora, em 2018. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi morto. Na Câmara, a ação foi protocolada pelo PSOL, ao qual Marielle era filiada, por suposta quebra de decoro parlamentar.
A relatora concluiu pela perda do mandato de Brazão com base na conduta de “praticar irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos decorrentes, que afetem a dignidade da representação popular”, prevista no Código de Ética e Decoro Parlamentar.
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O deputado ainda poderá recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá o prazo de até 5 dias úteis para analisar o recurso. Se o pedido for considerado improcedente, o processo vai direto para o plenário da Câmara, que deverá dar a palavra final sobre o caso.
Para que a cassação seja aprovada em definitivo, serão necessários ao menos 257 votos dos 513 deputados que formam parte da Câmara dos Deputados.
Choro em audiência
O deputado Chiquinho Brazão chorou durante audiência virtual com testemunhas do caso, realizada nesta terça-feira (27) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O choro aconteceu após parentes dele ingressarem no ambiente virtual da audiência. Emocionado, Chiquinho Brazão mandou beijos e acenou para os familiares.