Apesar de o cronograma oficial
Segundo a apuração da reportagem, a concessão da licença ainda abre um prazo de cerca de três meses para que a empresa responsável monte o canteiro de obras, contrate e prepare a equipe e inicie os trabalhos. Isso, somado à expectativa de licença apenas no fim do ano, inviabiliza o início das obras
O
O traçado é
As duas prefeituras têm também preocupações ambientais. Elas propõem um traçado alternativo que reduziria problemas relacionados a desapropriações.
Seinfra mantém cronograma
Em contato com a Itatiaia, a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) afirmou que segue o cronograma de começar as obras ainda em 2025, com previsão de entrega para 2028.
A pasta destacou ainda que a
No entanto, o início das obras depende da emissão da Licença de Instalação, etapa ainda pendente. A Seinfra informou que aguarda a conclusão do trâmite dentro dos prazos previstos.
Veja a nota da Seinfra:
“A Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) informa que o Contrato de Concessão para implantação do Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte conta com o aporte de R$ 3,07 bilhões pelo Governo de Minas.
As obras estão previstas para começar no segundo semestre de 2025, com conclusão estimada até 2028, conforme o cronograma contratual.
Atualmente, a Licença Prévia foi concedida em 27 de fevereiro de 2025, após aprovação unânime pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), colegiado que reúne representantes do poder público e da sociedade civil. Essa etapa atesta a viabilidade ambiental do projeto, mas ainda não autoriza o início das obras, que dependem da obtenção da Licença de Instalação. A Seinfra espera que todo o trâmite ocorra dentro do prazo previsto.
O Rodoanel Metropolitano será uma rodovia “classe 0”, o mais alto padrão técnico, com duas faixas por sentido, acostamento ao longo de todo o trecho e canteiro central expandido.
A obra proporcionará benefícios diretos para os mineiros, como a diluição do tráfego da RMBH, redução do tempo de viagem entre 30 e 50 minutos — tanto para mobilidade urbana quanto para transporte de cargas — e diminuição do fluxo de aproximadamente 5 mil caminhões na área urbana da capital. Outro impacto positivo está na segurança para motoristas e passageiros, com a estimativa de que cerca de mil acidentes sejam evitados por ano, com a requalificação da vocação do Anel Rodoviário de Belo Horizonte”.