Defesa aguarda avaliação médica para comunicar oficialmente cirurgia de Bolsonaro ao STF

Ministro Alexandre de Moraes autorizou a cirurgia eletiva de hérnia inguinal bilateral do ex-presidente; advogados precisam indicar a data do procedimento

Ex-presidente precisa passar por procedimento para tratar hérnia inguinal bilateral

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou à CNN Brasil que ainda não enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) a data da cirurgia de hérnia porque a equipe jurídica está em contato com os médicos para definir o melhor dia para a realização do procedimento.

De acordo com a perícia médica oficial realizada pela PF (Polícia Federal), Bolsonaro tem uma hérnia inguinal bilateral. O laudo aponta que, embora exista a possibilidade de tratamento conservador, a cirurgia é recomendada pela maioria dos especialistas. No entanto, o procedimento não é considerado emergencial e, por isso, foi classificado como cirurgia eletiva. O tratamento deve ser programado em data a ser informada pela defesa.

Após a indicação da data, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá até 24 horas para emitir parecer.

Na sexta-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes do STF, autorizou a realização da cirurgia eletiva e negou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa do ex-presidente.

Os advogados haviam solicitado autorização para que Bolsonaro deixasse a Superintendência da Polícia Federal, onde cumpre pena por tentativa de golpe, a fim de realizar uma cirurgia de emergência em um hospital de Brasília (DF).

A defesa também pediu a transferência do ex-presidente para prisão domiciliar, alegando a necessidade de continuidade do tratamento médico. As solicitações foram protocoladas no STF nos dias 9 e 15 de dezembro.

* Com informações da CNN Brasil

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