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Câmara de BH barra novamente projeto que cria ‘Dia Municipal da Lei Magnitsky’

No último dia 16 de setembro, o parecer pela constitucionalidade e legalidade da proposta foi rejeitado pela Comissão de Legislação e Justiça

Sessão da Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) da Câmara de BH nesta terça-feira (23).

Em dia agitado de votações na Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), os parlamentares acompanharam o relator e votaram pela rejeição do Projeto de Lei (PL) 445/2025, que propunha instituir o dia 30 de julho como “ Dia Municipal da Lei Magnitsky”.

No último dia 16 de setembro, a proposta entrou na pauta da comissão, mas o parecer pela legalidade e constitucionalidade, apresentado pelo vereador Vile (PL), foi rejeitado pelo colegiado.

Com isso, o vereador Edmar Branco (PCdoB) foi designado como novo relator da matéria e apresentou, nesta terça-feira (23), parecer pela inconstitucionalidade e ilegalidade do projeto.

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O texto, de autoria do vereador Irlan Melo (Republicanos), propunha a criação da data em referência ao combate à “violação da liberdade de expressão e à autorização de prisões arbitrárias”. O PL foi protocolado com base nas sanções impostas pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Com a aprovação unânime do parecer pela inconstitucionalidade, o projeto foi arquivado.

Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.