O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) definiu nesta sexta-feira (11) o
O projeto do governo estadual prevê o leilão de 124 quilômetros de rodovias que atendem a capital e outros 12 municípios.
Argumentos do governo de Minas
A Seinfra também defende que, embora o ideal fosse o poder público arcar com todos os custos, a realidade orçamentária exige parcerias com a iniciativa privada. Ele destacou que a questão da infraestrutura não é mais ideológica, mas sim uma necessidade urgente para o desenvolvimento do Brasil. O secretário mencionou ainda que, com a implementação do projeto, a expectativa é de uma redução de 30% no tempo de deslocamento na região.
Outro ponto enfatizado pela pasta é que a cobrança dos pedágios só terá início após o primeiro ano de obras e serviços. Com isso, os usuários poderão perceber melhorias reais antes de serem tarifados. O projeto de concessão, segundo ele, traz um modelo mais equilibrado de gestão das rodovias, com foco na eficiência, segurança e redução de custos logísticos para os motoristas e transportadores.
Além do governo estadual, o governo federal também manifestou apoio às concessões como forma de manter as estradas em boas condições. O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Antônio Gabriel Oliveira dos Santos, citou exemplos como a BR-040, já concedida, e a BR-381, com previsão de concessão em 2025. Para ele, o modelo é viável e necessário diante dos desafios financeiros enfrentados pelo setor público.