Diversos sindicatos, entidades e associações que representam profissionais das forças de segurança de Minas Gerais se reuniram na manhã desta terça-feira (8), na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, num ato que cobra reajuste salarial para as categorias.
Conforme os cálculos apresentados pelos representantes, entre 2015 e 2024 a inflação chega a 75% enquanto o reajuste está na ordem de 30%. Com isso, a reivindicação é de uma recomposição na ordem de 45%.
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“Estaremos aqui concentrados e possivelmente faremos um deslocamento com a nossa manifestação que será um ato aqui deliberado em uma assembleia aqui, um colegiado junto com a tropa”, afirmou Magno Soares, diretor de comunicação do Sindpen.
O evento foi marcado pelas críticas e cobranças ao governador Romeu Zema (Novo). Vários sindicatos levaram faixas e cartazes chamando o governador de “caloteiro” e de “zenóquio”.
No mês passado, em aceno às forças de segurança,
Neste momento, eles começam a se deslocar a pé pela rua Martim de Carvalho e vão parar na rua Rodrigues Caldas, na porta da ALMG.
A reportagem da Itatiaia fez contato com o governo de Minas Gerais, que se manifestou, em nota, no fim da tarde. Leia na íntegra:
O Governo de Minas reconhece a importância de todos os servidores, incluindo o valoroso trabalho exercido pelos profissionais das Forças da Segurança. A atual gestão mantém os canais de diálogo abertos com os representantes das categorias e busca compreender e atender suas demandas, dentro do que a lei permite e das possibilidades fiscais e estruturais do Estado.
Neste contexto, em março de 2025, foi anunciado o pagamento do auxílio-alimentação para as Forças de Segurança, incorporando um acréscimo, até o fim do ano, de até 34% ao salário dos servidores da base. Ao longo dos últimos seis anos, foram concedidos outros reajustes e abonos como é de conhecimento da imprensa. Cabe lembrar que apesar dos inúmeros avanços já alcançados, Minas Gerais ainda vive uma situação financeira delicada vinda de más administrações anteriores.