O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um ano politicamente positivo. Aprovou pautas econômicas, cumpriu sua principal promessa de campanha - a ampliação da isenção do Imposto de Renda e teve protagonismo internacional, principalmente na negociação do tarifaço com Donald Trump.
Para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e para sua base, o ano foi difícil: condenação, prisão, doença e transformação da Anistia em Dosimetria.
O STF teve protagonismo, mas também muito desgaste: além do julgamento por tentativa de golpe, decidiu sobre temas em debate no Congresso como cobrança do IOF e emendas parlamentares e foi acusado de excessos e invasão de competências.
No parlamento, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), teve dificuldade de cumprir acordos de campanha com a direita e a esquerda e acumulou na base e na oposição, mas seguiu o ritmo que quis impor às votações da casa.
O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União) se manteve discreto, porém podereso: enterrou a PEC da Blindagem, conseguiu a liberação da exploração da Margem Equatorial e só não emplacou a indicação de Rodrigo Pacheco para o STF, mas fez Lula negociar para manter a paz entre as partes.
O que esperar pra 2026? polarização e, mais uma vez, o STF no centro do debate.