Em gabinetes de políticos, escritórios de dirigentes partidários, questionários de pesquisadores e pautas de jornalistas,
Na virada de 2021 para 2022, os nomes do então incumbente
Na última pesquisa Datafolha de 2021, divulgada em 16 de dezembro, Lula aparecia na liderança com 48% das intenções de voto, seguido de longe por Bolsonaro, com 22%. A terceira posição era ocupada por
Na mesma pesquisa, Lula aparecia com 59% e Bolsonaro com 30% na simulação de 2º turno. Apesar da confirmação da vitória petista, os percentuais das urnas deram a Lula um triunfo muito mais apertado, com apenas 50,9% dos votos válidos.
O resultado das urnas no primeiro turno ainda teve como surpresa a
Eleições de 2018
As eleições de 2018 terminaram com a vitória do, até então, deputado federal Jair Bolsonaro (à época no PSL) sobre
Lula foi preso no âmbito da Operação Lava Jato em abril de 2018, enquanto liderava as pesquisas eleitorais. A primeira pesquisa Datafolha do ano, feita em janeiro, mostrava o petista com 36% das intenções de voto. Ele era seguido por Bolsonaro, com 18%;
Com Lula fora do páreo, coube a Haddad, que vinha da experiência de um mandato como prefeito de São Paulo, representar o PT na corrida presidencial. Ele chegou ao segundo turno desbancando Ciro Gomes, Alckmin e o novato João Amoedo, que concorreu pelo recém-criado Partido Novo. Na votação definitiva, Bolsonaro levou a melhor com 55,13% dos votos.
Eleições de 2014
O contexto das eleições de 2014 levou às urnas o período de ebulição social originado nas manifestações de junho do ano anterior e o fortalecimento das campanhas antipetistas. O Partido dos Trabalhadores vinha de três vitórias consecutivas na corrida presidencial e enfrentava o desgaste por casos como o escândalo do mensalão.
Em dezembro de 2013, o Datafolha mostrava uma vantagem confortável da então presidente e candidata à reeleição
Se na virada de 2021 para 2022 o ex-juiz Sérgio Moro aparecia nas intenções de voto, entre 2013 e 2014, o magistrado célebre da vez era Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que ganhou notoriedade nos julgamentos do mensalão.
Em um cenário simulado pelo Datafolha com Barbosa no páreo, o ministro aparecia na segunda posição, com 15% das intenções de voto, à frente dos 14% de Aécio e atrás de Dilma, que mantinha a liderança com 44% das menções.
Passados dez meses entre o réveillon e as eleições, Dilma confirmou o favoritismo, mas com uma margem muito mais apertada. A petista terminou o primeiro turno com 41,59% dos votos contra 33,35% de Aécio e ambos foram ao segundo turno. Marina Silva (então no PSB) amealhou mais de 22 milhões de votos e teve 21,32% dos registros nas urnas concorrendo como líder de chapa após o falecimento de Eduardo Campos em um acidente aéreo no avião de campanha.
No segundo turno, Dilma bateu Aécio por 51,64% a 48,36% dos votos. Até 2022, essa havia sido a corrida presidencial mais disputada da história do país.
Eleições de 2010
Na virada de 2009 para 2010, Lula estava na reta final de seu segundo mandato e experimentava índices de popularidade acima de 80%. Nesse cenário, o petista escolheu sua ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, como nome para a sucessão no Planalto.
Mesmo com a popularidade de Lula, sua indicada ainda engatinhava no cenário eleitoral no fim de 2009. Em pesquisa Datafolha publicada em dezembro daquele ano, o governador paulista José Serra (PSDB) liderava as intenções de voto com 37%. Dilma aparecia com 23% na segunda colocação , seguida por Ciro (então deputado federal pelo PSB), com 13%; e
Quando os eleitores foram, de fato, às urnas em outubro do ano seguinte, Dilma foi ao segundo turno com 46,9% dos votos, seguida por Serra, que teve 32,6%. Marina também teve votação expressiva e terminou a disputa com 19,33% das escolhas dos eleitores. No segundo turno, a petista bateu o tucano com 56,05% dos votos.
Eleições de 2006
Em 2006, Lula garantiu a reeleição vencendo Geraldo Alckmin no segundo turno. Na virada do ano, no entanto, o tucano cotado para concorrer ao pleito presidencial era José Serra, à época prefeito de São Paulo.
Em pesquisa Datafolha de dezembro de 2005, Serra aparecia liderando as pesquisa com 36% das intenções de voto ante 29% de Lula. O levantamento feito nos dias 13 e 14 daquele mês apontaram a primeira vez que o petista era derrotado no cenário eleitoral e os tucanos vinham em forte crescimento
Quando o nome de Serra era substituído por seu correligionário Geraldo Alckmin, Lula assumia a ponta da pesquisa com 30% das intenções de voto contra 22% do tucano.
Ao longo do ano eleitoral, Alckmin se confirmou como o candidato do PSDB e Serra fez bem sucedida campanha pelo Governo de São Paulo.
Na pesquisa Datafolha de dezembro de 2005, ainda apareceram o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PMDB), com 10%; e a alagoana Heloísa Helena com 7% pelo recém-fundado PSOL como uma dissidência do PT.
Na votação de outubro de 2006, Lula terminou o primeiro turno na liderança com 48,6% dos votos contra 41,6% de Alckmin e ambos foram ao segundo turno. Heloísa Helena terminou na terceira posição com 6,85% dos votos e Cristóvam Buarque (pelo PDT), que teve 2,6%.
No segundo turno, Lula se reelegeu ao vencer Alckmin com margem confortável de 60,8% dos votos ante 39,2% do tucano.
Eleições de 2002
As eleições de 2002 terminaram marcadas pela primeira vitória de Lula na disputa presidencial após acumular três ‘vices’ nos pleitos anteriores. As pesquisas eleitorais de dez meses antes das urnas mostravam o petista na liderança, mas com um cenário bem diferente do que o registrado em outubro.
Em pesquisa Datafolha realizada em novembro de 2001, Lula liderava com 31% das intenções de voto. Na segunda posição aparecia a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (então no PFL), com 16%.
Roseana era tratada como o melhor prospecto entre os nomes que apoiavam o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que estava no fim de seu segundo mandato. A maranhense, no entanto, desistiu da candidatura no ano seguinte em meio a investigações da Polícia Federal que apreenderam R$ 1,34 milhão em uma empresa de propriedade sua de seu marido, Jorge Murad.
No fim de 2001, uma tríade tucana disputava espaço para ser o candidato do PSDB. O então ministro da Saúde de FHC, José Serra, aparecia com 10% das intenções de voto em novembro. À época governando São Paulo, Alckmin aparecia na sequência com 7% e o então governador cearense Tasso Jereissati, tinha 4% na pesquisa Datafolha de novembro.
Quando o momento de ir às urnas se impôs, Lula terminou o primeiro turno com 46,44% dos votos contra 23,2% de José Serra e ambos foram ao segundo turno. Anthony Garotinho, com 17,87% dos votos, e Ciro Gomes, com 11,97%, ficaram na terceira e quarta colocações.
No segundo turno, Lula venceu Serra com 61,27% dos votos válidos ante 38,73% do tucano paulista.