A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deve deixar a Rede Sustentabilidade após divergências com a deputada Heloísa Helena e já avalia convites de partidos de esquerda para disputar a eleição de 2026.
Um dos partidos que busca uma aproximação com Marina é o PSOL, que aposta na ministra como nome para a eleição ao Senado Federal por São Paulo.
Marina vem sendo sondada também pelo PT e pelo PSB, dois partidos nos quais ela já foi filiada.
As legendas também estudam o lançamento da ministra do Meio Ambiente para a eleição ao Senado por São Paulo. No entanto, no PT, outros nomes são apontados como possibilidades mais consolidadas para disputar o Senado, entre eles o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Trajetória política
Marina Silva militou no PT por três décadas e se elegeu senadora na sigla pelo estado do Acre, em 1994, e foi reeleita em 2002. No primeiro mandato de Lula, em 2003, ela assumiu a pasta do Meio Ambiente. Deixou a pasta em 2008, após divergências internas no governo petista.
Marina ingressou no Partido Verde em 2009 e disputou a eleição presidencial de 2010, ficando em terceiro lugar e de fora do segundo turno - disputado por Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Em 2011 ela deixou o partido e se filiou ao PSB em 2013, para disputar novamente a presidência em 2014 - ficou mais uma vez de fora do segundo turno, que teve Dilma e Aécio Neves (PSDB).
Em 2018, Marina tentou sua terceira campanha presidencial, mas obteve seu pior resultado, com o 8º lugar e pouco mais de 1 milhão de votos.
Em 2022, Marina se elegeu deputada federal por São Paulo, mas foi convidada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a voltar para o ministério do Meio Ambiente, pasta que comanda desde 2023.