O
De acordo com o texto, o magistrado se reuniu com o presidente do Banco Central em duas ocasiões “para tratar dos efeitos da
No comunicado, o ministro do STF afirmou que o escritório de advocacia de sua esposa, Viviane Barci de Moraes, não atuou na operação de aquisição do Banco Master pelo BRB perante o Banco Central.
“Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente a aquisição do BRB pelo Banco Master. Esclarece, ainda, que jamais esteve no Banco Central e que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto. Por fim, esclarece que o escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição BRB-Master perante o Banco Central”, diz um trecho da nota.
Outro posicionamento
Durante a manhã desta terça-feira (23), Moraes havia divulgado um posicionamento sobre o caso. No comunicado, ele confirmou que teve reuniões com o presidente do
“O Ministro Alexandre de Moraes esclarece que, em virtude da aplicação da Lei Magnistiky, recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil, o presidente e o vice-presidente Jurídico do Banco Itaú. Além disso, participou de reunião conjunta com os Presidentes da Confederação Nacional das Instituições Financeira, da Febraban, do BTG e os vice-presidentes do Santander e Itaú. Em todas as reuniões, foram tratados exclusivamente assuntos específicos sobre as graves consequências da aplicação da referida lei, em especial a possibilidade de manutenção de movimentação bancária, contas correntes, cartões de crédito e débito”, disse a nota.
A coluna de Malu Gaspar aponta que ouviu seis diferentes fontes que confirmaram a ação de Moraes para pedir que Galípolo tomasse decisões favoráveis ao Master, incluindo a aprovação da compra de parte das ações da empresa pelo Banco de Brasília (BRB). A medida foi rejeitada pelo Banco Central em setembro após mais de cinco meses de análise da transação.
Na mesma coluna em O Globo, em 9 de dezembro, Malu Gaspar também divulgou que o escritório de advocacia de Viviane Barci, esposa de Moraes, tem um contrato para representar o Banco Master em ações na Justiça. O vínculo de três anos a partir de janeiro de 2024 é avaliado em cerca de R$ 130 milhões por todo o período.