Com as articulações para as eleições em ritmo de aceleração, os nomes que postulam um espaço nas urnas no próximo mês de outubro pululam. Em entrevista publicada nesta segunda-feira (22), a deputada estadual Lohanna França (PV) apontou à Itatiaia dois nomes ainda afastados da corrida pelo Senado que podem ser considerados pela centro-esquerda mineira para a disputa: Mário Henrique Caixa (PV) e Beatriz Cerqueira (PT), colegas da parlamentar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
À colunista de política Bertha Maakaroun, Lohanna citou o correligionário Caixa como um nome capaz de unir em seu torno diferentes partidos e apoios de correntes ideológicas distintas. Recordando o que ela trata como uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e em referência ao trabalho do parlamentar como narrador esportivo, a deputada o apontou como bom nome para a disputa ao Senado.
“O presidente Lula passa um recado muito claro para a gente que é de que precisamos fazer alianças para além do nosso campo. Por exemplo, a gente tem a possibilidade de uma pré-candidatura ao Senado do nosso amigo Mário Henrique Caixa, que é uma possibilidade para sinalizar para além do Partido dos Trabalhadores, traz a força da federação mesmo assim, é um grande amigo, é um profissional competente, é conhecido no estado interior. É uma construção que nos interessa enquanto Partido Verde: um quadro leve, bom de voto, querido no estado inteiro, a voz dele faz campanha e pede voto por si mesma”, analisou Lohanna.
Assista a entrevista completa:
Sobre Beatriz Cerqueira, Lohanna destacou os quase 250 mil votos que a elegeram como a mulher mais votada da Assembleia em 2022. A deputada do PV afirmou que já conversou com a colega de parlamento sobre a perspectiva da petista tentar a empreitada pela Casa Alta do Congresso Nacional.
“Eu queria fazer uma provocação sobre a possibilidade de um outro nome que vale a pena prestar atenção: a deputada Beatriz Cerqueira. Ela é a mulher mais votada da Assembleia, já era a mais votada em 2018 na suaprieira eleição, tem uma capilaridade impressionante com voto no estado inteiro e é alguém que faz uma discussão que interessa ao servidor público e ao povo de Minas Gerais de forma muito qualificada, constrói com o Cetro e com a direita. Ela nem se colocou (na disputa), mas eu tenho dito mito a ela que vale a pena começar a fazer essa discussão”, destacou.
Ainda sobre os nomes da centro-esquerda e da esquerda cotados para as duas vagas no Senado em 2026, Lohanna elogiou as postulantes que já se colocaram no páreo: a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT) e a ex-deputada federal, Áurea Carolina (PSOL).