O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu medidas liberais para melhorar a economia no Estado. O chefe do Executivo participou de um evento sobre economia, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (24). Zema afirmou que seus sucessores irão “colher os frutos” de suas ações tomadas no governo, e se colocou contra a “receita heterodoxa” econômica e a favor da redução da máquina pública.
O governador exaltou os números de sua gestão ao se comparar com seu antecessor, Fernando Pimentel (PT). “O que nós fizemos é aquilo que todo manual de economia recomenda. Eu não acredito em milagre nem receita heterodoxa. Nós seguimos o manual de boas práticas: reduzir o tamanho do Estado para engrandecer o mineiro. Esse processo continua”, afirmou Zema.
“O que nós estamos fazendo é seguir a regra do liberalismo. Vida, propriedade privada, liberdade de expressão. Ninguém é perseguido em Minas Gerais. Bandido é preso, não tem invasão de terra, e propriedade privada sempre preservada. E total apoio aos investidores”, completou o governador.
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Ao continuar com as comparações, Zema afirmou que reduziu o déficit fiscal de Minas Gerais. “Nós saímos de um déficit de R$11 bilhões, em 2018, para um superávit de R$ 5,2 bilhões em 2024. Uma ascensão muito expressiva. A folha de pagamentos, que representava 67%, algo estratosférico, já caiu para 49% da receita corrente líquida”, explicou.
Romeu Zema afirmou ainda que Minas Gerais firmou mais parcerias público-privadas (PPPs) durante sua gestão do que em governos passados. “Hoje nós estamos iniciando as maiores obras de Minas Gerais das últimas décadas, que eu não vou inaugurar. Eu falo que eu sou governador que plantou eucalipto e mogno para os meus sucessores inaugurarem”, disse.