Ouvindo...

Alckmin defende retirada de preços de alimentos e energia em cálculo de inflação

Durante evento em São Paulo, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou que a medida deveria ser estudada pelo Banco Central

Geraldo Alckmin

O presidente em exercício da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin (PSB), defendeu o debate sobre retirar alimentos e combustíveis do indicador de inflação utilizado pelo Banco Central (BC) para ajustar a Selic. A fala foi dada durante uma videoconferência em evento realizado nesta segunda-feira (24), em São Paulo.

“Mencionei o exemplo americano porque ele tira do cálculo da inflação o alimento, porque ele é muito clima. Se tenho seca forte, sobe preço do alimento, não adianta aumentar juros que não vai fazer chover, só vou prejudicar a economia”, afirmou Alckmin.

Leia também

Sobre possíveis medidas para combater a inflação de alimentos, Geraldo Alckmin destacou o câmbio mais apreciado e a previsão de alta de 10% da safra este ano. “Estamos mais otimistas: o clima melhorou, há expectativa esse ano de crescimento da safra de quase 10%, se no ano passado a indústria ajudou elevar o PIB, esse ano agricultura vai dar um empurrão”, pontuou o presidente em exercício.

Alckmin defendeu ainda medidas transitórias, como a adoção de estoques regulatórios pela Conab e queda do imposto de importação de alguns alimentos. “Bom destacar que o governo federal não cobra tributo sobre cesta básica, alguns estados têm ICMS, não vou dizer que dá para tirar de tudo, mas às vezes de um ou outro ajuda nessa questão transitória”, destacou o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.