A Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) divulgou uma nota em que critica o governo após o
Segundo o grupo, a medida é resultado do aumento da taxa básica de juros, a Selic, impulsionado pela “falta de responsabilidade fiscal do governo e pela desvalorização da moeda”.
A decisão de suspender as linhas de crédito do plano Safra levou em conta a falta de recursos no Orçamento para bancar a equalização das taxas de juros em um momento de alta da Selic – atualmente em 13,25% ao ano. A interrupção foi comunicada por meio de ofício enviado a 15 instituições financeiras que atuam com o programa.
“Culpar o Congresso Nacional pela própria incapacidade de gestão dos gastos públicos não resolverá o problema. A má gestão impacta no aumento dos juros e impede a implementação total dos recursos necessários”, critica a FPA.
O grupo argumenta que o programa para a próxima safra foi aprovado no Orçamento de 2023 e anunciado como “o maior Plano Safra da história”, mas “no momento em que os produtores ainda colhem a primeira safra e iniciam o plantio da próxima, os recursos já se esgotaram”.
Ainda de acordo com a FPA, a suspensão das linhas de crédito afeta diretamente itens da cesta básica, como proteínas e ovos, já que as rações utilizadas para alimentar os animais são produzidas a partir de grãos, cultura impactada com a falta de recursos.