Com relações estremecidas com o governo, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), decidiram não comparecer à sanção do
A assinatura da nova norma pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será realizada em uma cerimônia no Palácio do Planalto.
O desgaste com Motta começou após o presidente da Câmara indicar o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto de lei Antifacção enviado pelo governo. Isso porque o parlamentar paulista é secretário de Segurança Pública do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), opositor de Lula e potencial candidato contra o petista em 2026.
A escolha e o texto final aprovado pela Casa foram criticados por integrantes do governo e resultou no rompimento de Motta com o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias.
Já no Senado, a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal (STF) mexeu nas relações da gestão petista com Alcolumbre.
O presidente da Casa defendia que Lula indicasse o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Corte. Como sequência, o parlamentar amapaense rompeu com o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), considerando que o petista influenciou diretamente a escolha por Messias.