Vereadores de BH vistoriam Hospital João XXIII após vazamentos durante chuva

A Comissão de Saúde e Saneamento, atendendo a um pedido do vereador Dr. Bruno Pedralva (PT), quer verificar a situação do hospital após os vazamentos que aconteceram no último domingo

A água que caiu do teto gerou poças nos corredores e salas do hospital; uma senhora precisou abrir um guarda-chuva dentro do João XXIII; também minou água de tomadas

Vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte fazem nesta quinta-feira (27) uma visita técnica ao Hospital João XXIII, na área hospitalar, região Centro-Sul da capital, no bairro Santa Efigênia.

A Comissão de Saúde e Saneamento, atendendo a um pedido do vereador Dr. Bruno Pedralva (PT), quer verificar a situação do hospital após os vazamentos que aconteceram no último domingo, durante uma forte chuva.

Na ocasião, diversos corredores e quartos do hospital ficaram molhados, e pacientes tiveram que usar guarda-chuvas e sacos de lixo para se protegerem.

No requerimento que motivou a visita, houve pedido para convite formal à algumas autoridades, como o prefeito da capital, Álvaro Damião (União Brasil); o governador do estado, Romeu Zema (Novo); o secretário Estadual de Saúde, Fábio Baccheretti; e organizações que representam trabalhadores e usuários do sistema público de saúde.

Apesar de fazer parte da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), o Hospital João XXIII é um equipamento de saúde de grande importância para a capital, recebendo pacientes de toda a região metropolitana, especialmente para situações de urgência e emergência, incluindo casos graves e pacientes com queimaduras, tendo em vista que o hospital é referência em tratamentos deste tipo.

Vazamentos inundaram ambulatório

Diversos vazamentos inundaram o ambulatório e a sala de raio X e tomografia do Hospital João XXIII no último domingo. Vídeos recebidos pela Itatiaia mostraram grande volume de água saindo do teto, inclusive de lâmpadas e tomadas.

Enfermeiros, demais profissionais e acompanhantes precisaram retirar os pacientes das áreas onde caía água às pressas.

O Governo de Minas divulgou uma nota, nessa quarta-feira (26), informando que após a conclusão de relatórios técnicos, foi verificada a presença de lixo nas calhas de vazão de água de chuva, como garrafas PET, copos descartáveis, embalagens plásticas e papelão, o que comprometeu o funcionamento da estrutura.

A FHEMIG afirmou que vai reforçar as campanhas de conscientização sobre o descarte correto de lixo, e afirmou que vai adotar medidas até o fim do ano:

  1. Realização de ações internas semanalmente para sensibilização entre os usuários do hospital, buscando evitar descarte inadequado de materiais nos telhados
  2. Intensificação da limpeza do telhado e calhas em intervalos menores, garantindo remoção de resíduos
  3. Aquisição e instalação de telas ou filtros removíveis nos pontos de captação, capazes de reter sólidos sem comprometer a vazão
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Jornalista graduado pela PUC Minas; atua como apresentador, repórter e produtor na Rádio Itatiaia em Belo Horizonte desde 2019; repórter setorista da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

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