Os professores da rede municipal de educação de Belo Horizonte optaram, nesta terça-feira (17), pela
Os servidores rejeitam a proposta de reajuste de 2,49% proposto pela prefeitura — percentual que está abaixo da inflação do Piso Nacional do Magistério, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-REDE/BH).
Com a manutenção da greve, a categoria agora espera conversar com o
Para Pedro Valadares, um dos diretores do Sind-Rede/BH, a viagem do prefeito ao exterior dificultou o avanço das negociações entre as partes e impediu um acordo. “Lamentamos que ele tenha ido para Israel e deixado uma situação de conflito sem resolução. Esperamos que ele retorne bem, com saúde, e que possa abrir negociações com a educação”, afirmou à Itatiaia.
Damião viajou a Israel a convite do governo israelense para conhecer tecnologias de defesa e segurança pública. Neste período,
A categoria irá fazer uma nova assembleia na próxima terça-feira (24), às 9h. “Esperamos que o prefeito marque uma reunião de negociação com o sindicato para que na terça-feira possamos dar uma boa notícia”, disse Valadares.
PBH quer dialogar com professores
Em entrevista à Itatiaia, o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão de Belo Horizonte,
Passeli disse que o município já realizou reuniões anteriores com os sindicatos — não apenas com os dos professores, mas também com os de outras carreiras da PBH. “Existe uma dificuldade na comunicação com os professores. Se a categoria entender nossos cálculos, perceberá que o salário tem sido reajustado nos últimos dois, três anos (desde o início da gestão
De acordo com ele, o reajuste de 2,49%, oferecido pela prefeitura, corresponde aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril. A administração municipal explica que, como a data-base de negociação é em maio, o restante de 2025, assim como os quatro primeiros meses de 2026, será negociado no próximo ano. “Não há maldade por parte da prefeitura, como vêm propagando. Queremos resolver o problema, estamos abertos ao diálogo, mas temos um limite financeiro e orçamentário. Não temos como conceder mais do que 2,49% neste ano, mas podemos sentar e conversar sobre o que é possível avançar em 2026”, afirmou.