Trabalhadores da educação da rede municipal de Belo Horizonte
A decisão foi tomada em assembleia realizada à tarde na Praça da Estação, no hipercentro de BH.
Os trabalhadores defendem a recomposição salarial que respeite os índices de reajuste do piso nacional do magistério, além da recomposição imediata do quadro de professores, especial nas EMEIs, onde alegam que a “situação é ainda mais grave”.
Eles ainda requerem a adequação da carreira, que estaria, na visão dos movimentos sociais, defasadas desde 2020 e a redução no número de estudantes por sala de aula para garantir “qualidade no ensino e condições dignas de trabalho”.
Uma próxima assembleia geral foi marcada para a próxima quarta-feira (11) para definir os rumos do movimento.
O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), afirmou na manhã desta quinta-feira, que espera avançar nas negociações com os professores municipais e que terá muita responsabilidade para chegar a um entendimento.
“Sempre há chance de negociação e estamos negociando. Temos que ver o que eles querem e o que a prefeitura pode dar, com muita responsabilidade. Querer dar é uma coisa, poder dar é outra coisa. Vamos continuar negociando porque temos um carinho muito grande com nossos professores”, afirmou Damião.