O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
Fux é o terceiro, de um total de cinco ministros, a votar no processo que apura a participação de oito réus — integrantes do chamado “núcleo crucial” — na tentativa de golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro nas urnas, em 2022. “Por mais que o teor das mensagens seja deplorável e inaceitável, é impensável, no Estado Democrático de Direito, criminalizá-las. Elas eram apenas mensagens”, declarou Fux. “Criminalizar o pensamento, por mais que dele venhamos a discordar, é absolutamente inaceitável em uma república democrática”, completou.
Ramagem é o único dos acusados que não responde pelos cinco crimes imputados pelo procurador-geral da República,
A ação do Legislativo foi homologada parcialmente pelo Supremo em maio, quando os ministros decidiram que os crimes cometidos por Ramagem após sua diplomação poderiam ser suspensos.
Além de Ramagem, são acusados de integrar a trama golpista:
- Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo Bolsonaro;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; e
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, candidato a vice-presidente em 2022.
O relator do caso,