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A imprensa internacional, que define o julgamento como “inédito” reforça a proximidade entre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro e a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, ao mesmo passo que questiona a atuação do ministro
Veja a repercussão internacional do julgamento de Bolsonaro
The Economist
A revista britânica The Economist, que ganhou recente visibilidade ao retratar Jair Bolsonaro como Jacob Chansley, o “viking” que ficou conhecido mundialmente pelo 6 de janeiro de 2021, classificou o episódio brasileiro de 2023 como uma tentativa de golpe “esquisita e bárbara”.
Quanto ao
Bloomberg
A agência norte-americana, por outro lado, colocou em manchete que a “dinastia familiar range sob a pressão do julgamento do golpe no Brasil” e destacou o episódio das
Segundo a publicação, muitos brasileiros passaram a enxergar a família Bolsonaro como mais preocupados em “salvar a própria pele”.
“Agora, o clã, antes unido, está cedendo à pressão”, reforçou em relação à família.
Le Monde
Na mesma linha, o jornal francês destacou as tarifas defendidas por Eduardo Bolsonaro como forma de “salvar” o pai e reforçou que Lula teria acusado os EUA de interferência e criticado a atuação de
The New York Times
O The New York Times destacou as medidas de restrição de
Apesar de considerar o julgamento algo que “o Brasil está fazendo que os EUA não conseguiram fazer”, o jornal questionou a atuação do STF e a “ampliação” de poder por parte do ministro Alexandre de Moraes.
Outros Jornais
- El País (Espanha): O jornal espanhol destacou que o juiz Alexandre de Moraes ordenou reforço na vigilância da residência de Bolsonaro para evitar uma possível fuga, após descobertas de tentativas de asilo.
- Times of India (India): O indiano enfatizou a importância do julgamento como um marco nos esforços do Brasil para lidar com ameaças à ordem democrática.
Clarín (Argentina): O jornal argentino Clarín noticiou a ação da Polícia Federal e a determinação de que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A reportagem também destacou a reação do ex-presidente e a pressão política envolvendo seu filho, Eduardo Bolsonaro.