O chefe de Reassentamento e Meio Ambiente da Superintendência Regional do
Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (29), ele destacou que o
“Há muito mais pessoas querendo comprar uma casa do que pessoas querendo vender, o que acaba encarecendo os valores e inviabilizando a compra assistida. Não há disponibilidade de imóveis em BH para o reassentamento e, quanto mais imóveis buscamos, mais os preços aumentam, o que também impossibilita que outras famílias de baixa renda consigam comprar uma casa por meios próprios”, explicou.
Na sessão da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, moradores do trecho de 31 quilômetros da BR-381 entre a capital mineira e o município de Caeté afirmaram não serem contrários às obras de duplicação, mas pediram transparência e diálogo com os afetados.
“Ainda estamos incertos sobre a situação e o que vai acontecer, mas estamos lutando muito pelo aumento da compra assistida, para ampliar a porcentagem. Nós temos animais, gatos, crianças, e muitos trabalham em casa também”, disse Aline Duarte, moradora da
O juiz federal Cláudio Pina, do
“O número de moradias disponíveis em Belo Horizonte que atendem aos requisitos do programa [
Terreno no Capitão Eduardo
O
A
Durante a audiência, ao ser questionado por moradores contrários à mudança para o local, o juiz federal afirmou que se tratam de processos distintos.
O terreno, localizado na região Nordeste de BH, está relacionado a uma Tomada de Contas Especial instaurada pelo DNIT após a prefeitura não comprovar o uso de R$ 5,3 milhões repassados em 2013. O valor fazia parte de um termo de compromisso firmado para reassentar famílias de baixa renda e permitir o andamento das obras de duplicação da BR-381, entre a avenida Cristiano Machado e o Rio das Velhas.
Os terrenos que seriam utilizados para a construção de moradias, no entanto, foram ocupados e nunca destinados aos reassentamentos. “Isso não tem nada a ver com o acordo do processo, que ainda está em andamento. O objetivo é que, se todas as condições forem atendidas, o acordo seja assinado até o fim de setembro. Essa homologação do TCU não tem relação específica com a Ação Civil Pública [ACP]”, explicou.
Reassentamentos coletivos seriam a melhor opção
O representante do DNIT voltou a defender que o formato coletivo seria a maneira mais ágil de solucionar o problema. Segundo ele, é preciso “entender a dificuldade da compra assistida” e, por isso, “a Vila da Luz está há dez anos aguardando o reassentamento”.
Governo quer início das obras para 2026
Embora inicialmente o
O poder público ficou responsável pelas obras no trecho mais próximo de BH, entre o Anel Rodoviário até o trevo de Caeté, na região metropolitana. O restante da rodovia, até Governador Valadares, já é administrado pela concessionária Nova 381.