Após votar pela
O ministro acatou reclamações feitas pelas defesas dos réus, ao considerar que o processo não deveria ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que houve cerceamento da defesa durante a ação no Judiciário.
“Fux é burro ou mau-caráter? Ele acolheu preliminar de incompetência da própria Corte. Isso é um contrassenso jurídico: o art. 102 da Constituição determina que cabe ao STF, precipuamente, a guarda da Constituição. Ou seja, em dúvidas constitucionais ou crimes envolvendo altas autoridades, é o Supremo quem deve decidir”, escreveu a deputada federal Duda Salabert (PDT), em suas redes sociais.
A deputada federal do PDT compartilhou ainda uma montagem com uma foto de Fux em uma nota de dólar.
🔥 Quando um ministro do STF nega a própria competência da Corte, ele não erra sozinho: ele mina a autoridade do Supremo e abre espaço para a insegurança jurídica.
— Duda Salabert (@DudaSalabert) September 10, 2025
Se isso não é burrice, é má-fé.
Basta lembrar do “In Fux we trust!” pic.twitter.com/DpubJEXaff
Vários parlamentares compartilharam fotos de Fux ao lado do ex-presidente Bolsonaro. A presidente do PT em Minas, deputada Leninha, postou uma imagem do magistrado com a frase: “Em Fux os golpistas confiam”.
“Ele deve sofrer bullying na hora do almoço. Os coleguinhas devem ter dificuldades para digerir essa persona defensora de golpistas”, escreveu a deputada Bella Gonçalves (PSOL).
A deputada estadual do PSOL afirmou ainda que o ministro do STF “sempre foi golpista": “Começando com o voto do Fux. Já sabíamos né gente. Ele sempre foi golpista e a extrema-direita sempre soube que podia contar com ele. Isso desde os tempos do PDF do Dallagnol. “In Fux we trust”, já diziam. Traduzindo: em Fux confiamos. E olha que o amor pelos EUA tb é antigo”, escreveu Bella.
Em Fux os golpistas confiam pic.twitter.com/TvYKdiqmEl
— Leninha (@leninhamoc13) September 10, 2025
O deputado Rogério Correia (PT), que acompanhou a sessão na Primeira Turma do STF, afirmou que o voto de Fux “não terá qualquer efeito prático”.
“Fux tenta sustentar que o STF mudou a regra do foro após o 8/1 para justificar levar o caso à 1ª Turma. O problema: as provas reúnem fatos desde 2021 e a mudança no foro foi só em 2023. Ou seja, a linha do tempo desmente a tese dele. E, de todo modo, é um voto preliminar sem qualquer efeito prático”, avaliou Rogério Correia.