Ao lado de parlamentares, governadores e lideranças religiosas, Bolsonaro afirmou que “O Brasil tem jeito, é só não roubar que a gente vai pra frente”. Ele também criticou a atuação do TSE nas eleições de 2022 e disse, sem apresentar provas, que um “movimento orquestrado pela esquerda” foi responsável pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
“Se falam em golpe, quem eles tiraram da cadeia?”, provocou, em referência ao presidente Lula. Bolsonaro também defendeu a liberdade de expressão e pediu o fortalecimento de seus apoiadores no Congresso Nacional nas eleições de 2026. “Se me derem 50% da Câmara e do Senado, eu mudo o futuro do Brasil”, afirmou.
Discursos de apoiadores
Além de Flávio, vários aliados compareceram, como a deputada federal Bia Kicis — que declarou que “golpe nunca existiu” — e o deputado Gustavo Gayer, que relatou que Bolsonaro estava doente em Goiás, mas fez questão de comparecer. “Ele não podia faltar, porque o povo estava esperando”, disse.
O senador Magno Malta atacou diretamente a ministra Cármen Lúcia, chamou Alexandre de Moraes de “ditador da toga” e afirmou: “Já estamos vivendo uma ditadura.” Silas Malafaia também criticou duramente o STF, chamou a direita de “prostituída” e cobrou anistia: “Davi Alcolumbre, Hugo Motta, que conversa fiada é essa?!”
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi o único chefe de Executivo estadual presente. Falou em nome dos governadores e defendeu a anistia. Disse que Bolsonaro “transformou o Brasil” e que “o Brasil não aguenta mais o PT”.
O deputado federal Nikolas Ferreira não compareceu por estar em um casamento de família. Já Eduardo Bolsonaro foi citado como “exilado” nos EUA. Já o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), compareceu ao evento, mas não discursou.