A sede do antigo
Ainda, o prédio
Renato Campos, coordenador do movimento que ocupa a sede do Dops, destaca que a militância conseguiu mostrar que a construção de um memorial é “fundamental para o resgate da memória, da verdade, da Justiça do povo de Minas Gerais” que “lutou contra a ditadura” e para afastar as “heranças da tortura”.
“Conseguimos hoje a retirada do memorial dos direitos humanos da lista do Propag, que estava à venda. Conseguimos também a definição pela Justiça para que aquilo seja um Memorial dos Direitos Humanos e não tenha outra finalidade”, informa o ativista.
De acordo com ele, uma nova audiência de conciliação com o governo do estado foi marcada para o próximo 13 de junho, quando deve ser apresentado um cronograma sobre as obras e a construção do memorial.
Em nota, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) pontua que “todas as discussões propostas serão analisadas pela Sedese, dentro de todos os prazos fixados pela Justiça”.