Após o secretário de Segurança e Prevenção da Prefeitura de Belo Horizonte, Márcio Lobato, afirmar que o
No último domingo (25), Lobato disse, durante coletiva de imprensa, que Damião foi convidado pelo governo israelense, que pagará as despesas da comitiva. O secretário afirmou ainda que a viagem acontecerá nas próximas semanas.
Segundo o prefeito de BH, também houve convite para que ele e seus secretários palestrem sobre segurança pública.
“Nós fomos convidados pelo governo de Israel para poder palestrar sobre segurança pública e também aprender com eles, porque eles têm um reconhecimento internacional do que eles fazem. É um convite deles, sem gasto de dinheiro público. Nós estamos indo a convite, eu e o secretário de Segurança, Dr. Márcio Lobato, que é um delegado de Polícia Civil, para poder ver, trazer tecnologia para Belo Horizonte, melhorar a qualidade de serviço prestado em Belo Horizonte. Não é só na segurança, é em todos os setores. E se a gente tiver de ir a qualquer lugar do mundo para aprender o que está dando certo lá, para trazer para a capital, nós vamos fazer”, comentou o prefeito.
O que BH pode aprender com Israel?
Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na plataforma Better Life, que faz um resumo com dados relacionados à qualidade de vida de diversos países, os indicadores de segurança pública em Israel são considerados melhores que a média mundial, apesar de ser um país envolvido em guerras. Os últimos números são do levantamento de 2024.
A taxa de homicídios em Israel, calculada pela OCDE levando-se em consideração o número de assassinatos por 100.000 habitantes, é de 1,5, inferior à média mundial, que é de 2,6.
Além disso, a OCDE diz que 80% das pessoas se sentem seguras caminhando sozinhas à noite em Israel, sendo que a média ideal calculada pela OCDE é de 74%.
Israel conta ainda com um dos mais tecnológicos sistemas de defesa do mundo, o chamado “Domo de Ferro”, que consegue interceptar foguetes e mísseis utilizando radares que detectam ameaças antes de chegarem aos pontos sensíveis do país, como a capital israelense, Jerusalém. O país ainda é modelo de polo tecnológico, tendo 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) investido em desenvolvimento e inovação.
O país tem também o maior aglomerado de startups — pelo menos uma empresa de tecnologia para cada 1,4 mil habitantes. Só no ano de 2022, conseguiu atrair U$ 15 bilhões (cerca de R$ 85 bilhões) através das empresas de tecnologia com sede no país.