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Hoje, já existe um sistema de operações voltado para esse tipo de negociação financeira: o Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML). No entanto, de acordo como a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, apenas entre 1% e 4% das negociações são feitas por meio dessa tecnologia.
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O objetivo do Brasil é ampliar o uso do sistema internamente e criar condições para que ele possa ser expandido e se tornar multilateral. Segundo a secretária, hoje, o SML só permite transações bilaterais, ou seja, entre dois países ao mesmo tempo.
“O Brasil vai dar continuidade a esse estudo e dar melhorias ao sistema de pagamento em moedas locais. Significa dar um passo a mais com a visão de longo prazo de maior integração financeira ao bloco”, explicou.
Tatiana Rosito afirma que o potencial para uso do SML é “muito maior”, mas é preciso melhorar questões operacionais e harmonizar as regras entre os Bancos Centrais dos países que compõem o
"É preciso ampliar o uso do sistema para abarcar mais transações. Ele [o SML] é bilateral entre os países e a gente pode espera uma multilateralização do sistema, com regras harmônicas para facilitar as transições. O sistema usa o dólar para fazer as compensações, o que ocorre a cada três dias e queremos um sistema que sirva de base para operações em moedas locais, mais fácil, seguro para todos os países e em consonância com as principais regras internacionais e tecnológicas”, afirmou.