Trabalhadores da Copasa aprovaram, nesta terça-feira (28), em Assembleia Geral, uma nova greve por tempo indeterminado contra a
O movimento, que acontece em todo o estado, começa a partir da próxima terça-feira (4), e um ato unificado com sindicatos que representam segmentos como professores e bancários, além de movimentos sociais, foi convocado para o próximo sábado (1º).
Eduardo Pereira, presidente do Sindágua-MG, explica que o objetivo dos trabalhadores é repetir o que aconteceu com os protestos de esquerda contra a PEC da Blindagem, a nível federal, quando a pressão popular fez com que houvesse mudança de posicionamento no Congresso.
“Estamos em negociação salarial, mas não estamos colocando nada disso na negociação da greve. A greve é exclusivamente sobre a PEC 24/2023, não vamos misturar a nossa pauta. A PEC tira o direito do povo de referendar sobre o futuro da Copasa. Se passar, a privatização vai ser muito mais fácil. Estamos mobilizados por causa disso”, defende o sindicalista.
Apesar da paralisação, Pereira reforça que não haverá interrompimento de serviços essenciais de abastecimento de água e de tratamento de esgoto.
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A sessão foi aberta e imediatamente suspensa. Cerca de quarenta minutos depois, a retomada da reunião foi marcada por bate-boca e pela informação de que a Gasmig, companhia estatal de gás natural, foi incluída no projeto junto à Copasa.
A mudança foi incluída no parecer escrito pelo deputado estadual Gustavo Valadares (PSD). O relatório foi distribuído em avulso como forma de impedir o pedido de vista pela oposição. Uma nova reunião foi marcada para 16h10 do mesmo dia, respeitando o período mínimo de seis horas entre as sessões.
A PEC do Referendo voltará a ser analisada pela comissão às 16h10 desta terça-feira e, se o parecer for aprovado, poderá voltar ao plenário. Se três reuniões diárias forem marcadas nesta quarta e quinta-feira, o projeto já pode ser votado na sexta-feira (31). A tendência, porém, é que este processo só se dê na próxima semana.