A operação mais letal da história do Rio de Janeiro vai acelerar a tramitação de projetos de segurança pública no Congresso Nacional. A PEC da Segurança enviada pelo governo federal sob justificativa de integrar as ações de estados, municípios e da União deve ser alavancada, segundo parlamentares da base de Lula.
E o projeto que classifica o crime organizado como terrorismo, relatado pelo deputado federal, Nikolas Ferreira (PL-MG) também pode ganhar força segundo a base de Bolsonaro.
O desafio do parlamento será romper a polarização para chegar em uma ação efetiva. No âmbito do executivo, o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL-RJ), acusa o governo federal de não ajudar no combate. Enquanto isso, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirma que o governo estadual não pediu ajuda.
A operação no Rio de Janeiro pode ganhar também repercussão internacional. A ação acontece enquanto o presidente Lula está na Ásia e ligo depois da reunião dele com o americano Donald Trump, que foi citado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) recentemente. O filho do ex-presidente disse que gostaria que os americanos passassem uns meses no Rio de Janeiro ajudando a combater organização criminosos.
O assunto será a pauta da semana em Brasília e uma das bandeiras de campanha da direita e da esquerda nas eleições de 2026.