Representantes da
O projeto de lei foi apresentado pela deputada Carol Caram, do partido Avante. A proposta já
Agora, o texto está sendo analisado por outras duas comissões: a de Desenvolvimento Econômico e a de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
Alerta
Alexandre Santos, presidente da Associação Mineira de Hotéis de Lazer (Amihla), criticou duramente a medida. Para ele, a proposta vai prejudicar tanto o turismo quanto os próprios turistas.
“Isso não vai defender o direito do consumidor. A PL é danosa para o turismo e para o turista. Traz aumento de taxas e cria desemprego. Esse tipo de modelo não existe em nenhum lugar do mundo”, afirmou Santos à reportagem.
Flávia Araújo Badaró, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Minas Gerais (ABIH-MG), também se posicionou contra o projeto. Segundo ela, a medida pode inviabilizar completamente a atividade hoteleira no estado. “Precisamos dialogar com deputada autora do projeto e com todos os parlamentares”, disse Badaró.
Precedente nacional
Marcelo Alvarenga, proprietário do Hotel Fazenda Vale Amanhecer, localizado em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), demonstrou preocupação com os possíveis desdobramentos da medida. “Se isso acontecer em Minas, pode abrir espaço para interferência do legislativo em outros estados, o que complica muito um setor que emprega milhares de pessoas no Brasil”, destacou Alvarenga.
Governo estadual
Do lado do Executivo estadual, a secretária-adjunta de Comunicação do Governo de Minas, Bárbara Barros Botega, informou que tanto o governador Romeu Zema (Novo) quanto o vice-governador Matheus Simões acompanham a tramitação do projeto com preocupação.
Josiane de Souza, secretária-adjunta de Cultura e Turismo de Minas Gerais, reforçou que a pasta é contrária ao projeto. Ela sugeriu a criação de comissões de trabalho para que os representantes da hotelaria possam dialogar diretamente com os 77 deputados estaduais.
Setor se organiza para pressionar deputados
Os líderes do setor hoteleiro se comprometeram a organizar uma frente de diálogo com os parlamentares da Assembleia Legislativa. Paralelamente, eles vão intensificar as ações de comunicação sobre os impactos negativos do projeto.
Uma das estratégias é a elaboração de um abaixo-assinado contra o projeto, que está sendo organizado com a participação de lideranças empresariais e funcionários do setor hoteleiro.