Em Belo Horizonte, manifestantes protestaram em frente ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) contra a
Moraes, no entanto, não irá comparecer presencialmente já que, em paralelo com a homenagem em Minas, acontece no Supremo o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota nas urnas em 2022.
Com placas pedindo o impeachment do ministro e também a saída do presidente Lula (PT), o grupo expõe faixas com ataques ao ministro e criticas ao TCE. “Homenagear Moraes é cuspir na cara do povo que paga o seu salário”, diz uma das placas.
Manifestantes protestam contra homenagem a Moraes em BH
No início desta tarde, o ministro, que foi o primeiro a votar por ser o relator da ação no Supremo, pediu a condenação dos réus que respondem por cinco crimes:
- Organização criminosa armada;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;
- Deterioração de patrimônio tombado.
Moraes, no entanto, não é o único homenageado pelo TCE. A comenda é entregue a personalidades que, na avaliação do órgão, prestaram “relevantes serviços ao Tribunal de Contas, ao estado de Minas Gerais e ao país”.
Entre os agraciados está o advogado-geral da União, Jorge Messias, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo, o prefeito de Nova Lima, João Marcelo (Cidadania) e o secretário de Governo do estado, Marcelo Aro (PP).