O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), surpreendeu o governo ao incluir de última hora na pauta desta quarta-feira (25) o projeto que derruba o decreto do presidente Lula que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O anúncio foi feito nas redes sociais, já na noite de terça, sem qualquer aviso prévio ao Palácio do Planalto.
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A decisão acirrou os ânimos entre Executivo e Legislativo. Dentro do governo, a expectativa era de que o tema só seria retomado na próxima semana, após o período de recesso no Congresso em razão das festividades de São João.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, classificou como “grave” a votação do projeto, que será realizada em sessão híbrida - ou seja, os deputados que não estão em Brasília também poderão votar.
Nos bastidores, o gesto é visto como resposta ao clima de insatisfação com os atrasos na liberação de emendas. Apesar disso, o governo afirma que tem acelerado os repasses, que estavam represados desde 2023.
Mesmo com esse movimento, o governo pode sofrer mais uma derrota nesta quarta-feira, já que o considerando que o requerimento de urgência para tramitação do projeto foi aprovado por 346 votos contra 97 na semana passada.
Aumento do IOF
O aumento do IOF foi inicialmente anunciado pelo Executivo em 22 de maio e, no mesmo dia, houve um recuo parcial. As críticas de parlamentares e de empresários levaram os presidentes da Câmara e do Senado a
No último dia 11, o governo Lula publicou uma medida provisória sobre