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Dino lamenta morte de Charlie Kirk nos EUA e diz que anistia ‘não traz paz’

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) classificou o assassinato do aliado do presidente Donald Trump como “crime político”

No Brasil, aliados de Bolsonaro tentam avançar com a anistia de condenados pelos atos 8 de janeiro no Congresso.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, lamentou a morte do ativista de extrema-direita nos Estados Unidos, Charlie Kirk, ocorrida na quarta-feira (10), e classificou o caso como um crime político.

Nesta quinta-feira (11), a Primeira Turma do STF retomou, à tarde, o julgamento do processo que apura a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus na suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Durante o início do voto da ministra Cármen Lúcia — que terá papel decisivo na Corte —, Dino pediu a palavra para fazer uma ponderação sobre o tema da anistia.

O magistrado — que votou pela condenação dos oito acusados, embora tenha sinalizado que pedirá penas mais brandas — relembrou que, quando o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retornou à Casa Branca, em janeiro deste ano, o governo concedeu perdão presidencial a todos os 1.500 acusados pelo ataque ao Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro de 2021, após a vitória de Joe Biden no pleito de 2020. “É curioso notar, porque há uma ideia de que a anistia, o perdão, é igual à paz. Foi feito perdão nos EUA, mas não há paz”, declarou Dino.

O ministro continuou, afirmando que o que pauta a suposta “paz” desejada não é o esquecimento, mas talvez o “funcionamento adequado das instâncias expressivas do Estado”.

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Militante morto

O ativista conservador e aliado de Trump, Charlie Kirk, de 31 anos, morreu nesta quarta-feira após ser baleado durante um evento na Universidade Utah Valley.

O militante deixa esposa e dois filhos.

Kirk ganhou notoriedade nos Estados Unidos por fundar a organização conservadora Turning Point USA.

Donald Trump confirmou a morte do aliado em suas redes sociais, chamando-o de “lendário”.

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Jornalista formada pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, na apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.
Jornalista pela UFMG, Lucas Negrisoli é editor de política. Tem experiência em coberturas de política, economia, tecnologia e trends. Tem passagens como repórter pelo jornal O Tempo e como editor pelo portal BHAZ. Foi agraciado com o prêmio CDL/BH em 2024.
Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio
Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023.