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Cármen Lúcia teve voto decisivo para inelegibilidade e condenação criminal de Bolsonaro

Ministra do STF formou maioria contra ex-presidente em julgamento eleitoral em 2023 e, agora, na esfera criminal por tentativa de golpe de Estado

Cármen Lúcia votou pela condenação de Bolsonaro por cinco crimes pelos quais o ex-presidente é réu

Pouco mais de dois anos após proferir o voto que formou maioria para tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível, foi novamente da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia o entendimento crucial para uma medida colegiada contra ele. Nesta quinta-feira (11), foi da magistrada o terceiro e decisivo voto pela condenação do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado.

Cármen Lúcia se juntou a Flávio Dino e Alexandre de Moraes no entendimento de que Bolsonaro é culpado por cinco crimes pelos quais é réu: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado; e deterioração de patrimônio tombado.

Com o voto da ministra, o placar da primeira turma do STF chega a 3 a 1, com apenas Luiz Fux votando pela absolvição do ex-presidente. Após Cármen Lúcia, resta apenas Cristiano Zanin, insuficiente para virar o placar a favor de Bolsonaro.

Em 30 de junho de 2023, a ministra mineira foi o voto decisivo para formar maioria no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e determinar a inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Na ocasião, Cármen Lúcia foi a terceira a determinar a culpa do ex-presidente em um julgamento que terminou com placar de 5 a 2.

O TSE determinou a inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos em junho de 2023. A corte eleitoral entendeu que o ex-presidente incorreu na prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores estrangeiros realizada no Palácio do Alvorada em julho de 2022, às vésperas das eleições.

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Repórter de política da Itatiaia, é jornalista formado pela UFMG com graduação também em Relações Públicas. Foi repórter de cidades no Hoje em Dia. No jornal Estado de Minas, trabalhou na editoria de Política com contribuições para a coluna do caderno e para o suplemento de literatura.
Jornalista pela UFMG, Lucas Negrisoli é editor de política. Tem experiência em coberturas de política, economia, tecnologia e trends. Tem passagens como repórter pelo jornal O Tempo e como editor pelo portal BHAZ. Foi agraciado com o prêmio CDL/BH em 2024.
Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.
Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio
Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023.